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Um dos responsáveis pela administração do Cemitério Municipal, Bruno Gonçalves, informou que o local é fechado por volta das 18h e o vigilante vai embora, deixando as luzes acesas. “Ele pulou o muro e sozinho conseguiu retirar a tampa do túmulo. Há muitas casas nas proximidades e moradores têm o costume de sentar na calçada, mas ninguém o viu saindo. É algo que a gente nunca imagina que aconteceria aqui, que é uma cidade muito tranquila”, disse.
Um morador que viu o rapaz empurrando a bicicleta fez imagens e o vídeo foi compartilhado pelas redes sociais. A Polícia Militar (PM) foi acionada e fez a abordagem no Bairro Jardim Brasil por volta das 19h.
Aos militares, ele disse que sonhou com o irmão pedindo para andar de bicicleta e esperou o cemitério fechar para invadir o local e abrir o túmulo. Depois de retirar o caixão do jazigo, ele iniciou o passeio. Apesar do longo período desde o sepultamento, o caixão aparentava estar intacto. Foram constatados que os restos mortais do homem estavam dentro do caixão.
Ainda de acordo com as informações da PM, o jovem parecia estar bastante transtornado e chegou a ser algemado por desacatar as ordens dos militares. Ele disse que só cometeu o ato porque sentia muitas saudades do irmão, sem nenhuma intenção de profaná-lo. Testemunhas relataram que desde a morte ele vinha apresentando distúrbios psíquicos.
O homem foi preso em flagrante por vilipêndio de cadáver - considerado crime de desrespeito aos mortos e previsto no Código Penal Brasileiro. Se condenado, pode pegar de um a três anos de detenção, além do pagamento de multa. O jovem assinou um termo para comparecer à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos e em seguida foi liberado.
Segundo Gonçalves, após o fato a funerária foi acionada e na mesma noite o caixão foi devolvido ao túmulo. Ele explicou que a equipe passou a ser encarregada pelo cemitério recentemente e que jamais imaginaria que algo dessa natureza aconteceria em Prata. Diante dos fatos, já estão sendo providenciadas novas medidas para reforço da segurança no local.
Por ; lucas leal/ G1
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